Cata-ventos Lunares: dezembro 2009

Agora eu mato a cobra e mostro o pau, nova de dezembro de 2009.

Cara memória dos meus nascimentos:

Hoje são 18 de dezembro. Depois falo de ontem. Primeiro (e sempre primeiro) o agora. Estou numa praça, chamada Naipi, perto de um shop's de Foz (onde dei uma cagada há alguns minutos atrás), perto de mim. Conheci as Cataratas do Iguaçu. Uma beleza sublime. Todo o parque (nacional argentino) um esplendor. Fecho os olhos e ainda vejo a água em queda brutal, harmonizada por nuvens refrescantes e arco-íris gigantes.
A lua é nova, e a noite nem tão escura quanto gostaria. Mas, apesar da noite de aniversário frustrante de ontem, fui totalmente recompensada pelo dia de hoje. Satisfeita é como me sinto.
Dois dias atrás estive em um templo budista, um jovem monge japonês sorria. Não sei se era pra mim, mas acreditei como se fosse. Outra imagem para fechar os olhos a espera de lindos sonhos.
Ontem pela manhã tudo começou bem. Café da manhã sofisticate, passeio pelo parque das aves (todas as cores eram flamejantes). À tarde chega a família do Augusto. Conversa, chimarrão, cigarros, mais conversa, comidinhas... tudo tranquilo. À noite fomos em busca da festa de aniversário, e tudo mal. Resumo da noite: nos pechamos com pentelhos idiotas, dos quais fugimos para um lugar mais idiota. Duas e meia, depois de incrivelmente espantar-se com os absurdos da cidade, comimos e dormimos.
Talvez nem sempre a noite seja minha salvadora. O que me salvou o dia, na verdade, foi colocar uma cobra no pescoço (literalmente). Sua pele fria... hummmm, me deu vontade de me transformar nessas dançarinas e encantadoras de serpentes (no figurado plural).
Uma semana longe de Bs As e extraño, além da cidade, algumas pessoas. Mas os dias permacem com sua tranquilidade caótica de acontecimento. Tudo igual, por ser sempre novo.

E seguirei... o mundo é grande.
Abraço da sua
Lili