Cata-ventos Lunares: Coração tranqüilo, quase-crescente de junho de 2007.

Coração tranqüilo, quase-crescente de junho de 2007.

Caro Outro-além-mim

Preciso de ti, mas não é possuir, se assim puderes me entender. Preciso por uma questão de ar e movimento. É muita gente, bem sei, às vezes isso também provoca falta, mas entenda, preciso de ti.

Te considero além de mim, mas não é tão simples assim, tem o olho que bate em tua pele e volta. Por isso nada é tão fora, e nem tão dentro. Por isso... definir não traz respostas.

Hoje acordei e senti que parte desse meu outro se foi. Daí li uma antiga carta que dizia "mas há o que fazer! E fazemos! Nós, humanos, inventamos! Graças a isso somos livres, ou antes, é nisso que somos livres. Ter liberdade não é ter escolhas, mas inventar." então sorri, e me excitei com a ousadia do despertar.

Caro outro-além-de-mim, tantas possibilidades, tantas... vamos brincar de dizer, revolver, dizer metade do que posso e reinventar.

Foi um sonho bom. Não me incomoda tanto a bagunça, não tenho mais medo do que será, apenas sei que será diferente, e isso me conforta. E não importa a lonjura, estaremos sempre no mesmo lugar.
Assim breve, me despeço

Abraço

Eliane

3 comentários:

Anônimo disse...

aeuhaeuaehuaehaeuhae, que bosta

L. Rafael Nolli disse...

Olá, nem sei como aqui aqui, mas gostei do texto-desabafo. Do poema que parece gritar!

Amarante disse...

Acessei em Universo Paralelo...
Encontrei, bem longe, uma estrela que formava o caminho, entre Este e Aquele.
Nas asas da estrela entreguei o meu recado para confirmar a presença.
Os teus versos brilhavam no espaço, em vertiginosos círculos e, ao reverso, a luz se expandia com esplendor.
E, ao encontrar o Paralelo, uma linda sinfonia
na curvatura do espaço,
com grande maestria,
ligando um Universo ao Outro, os teus versos é que faziam o transporte, na velocidade do amor.

(Pequeno comentário a todos os teus versos e poesias)