O peso da leveza, minguante de janeiro de 2009.
Cara terra:
Eu me misturo contigo. Eu, o esterco, a areia, a água, o calor, e as cores fortes. Roxo, laranja, azul. Nada de tons pastéis. Nada de tons amenos. Não há melancolias, há ou êxtase, ou raiva. Sem meios, e termos cinzas.
Dale! As extremidades!
Bom, me misturo contigo. Fico da tua cor, mas o extremo é pouco tempo. Urbana condicionada, volto à esse lar ameno de cores fortes. Onde há luz natural urbana, há tons pastéis. Se é para ser plástico, que isso rasgue e doa.
Aprendizado dos dias que andam ao meu lado: Perdi o tom de lama, pois danço conforme a dança. Em outras palavras: Não há meios na cidade, apenas fins. E esses fins são trágicos (e obviamente cômicos).
Nosso humor é negro, pois somos extremos. Ai ai, sem tédios, por favor, não cabe!
Fico alguns dias longe de ti, da tua mistura, e sabe o que me vem? Me vem o desejo de ser pedra, ver acontecer tudo dentro, esperando o próximo acidente, o próximo chute, o próximo lustre. Eu espero.
De quem corre atrás das chuvas, girando e girando.
Lilith
2 comentários:
Loradusurf! risos
Não se demorem nas andanças... não deixa a cidade tirar frescor que a terra te deu... aproveita a estrada, seja ela qual for e vai lançando tuas cores quase flúor pelos ares...
quem sabe vocês nos encontram en las noches de candombe...
dai já viu... vai desabar aquela água! risos
Bejos y suerte!
ps> ah, me liga! hehe
Lililili!!!!
Estamos em Valizas!
Quase viramos sapos em punta del diablo! hehehehe
Manda noticias!!!
Saudade!!!!!
beijoo
Postar um comentário