Morte à civilizaçäo, nova de janeiro de 2010.
Caras Pedras de areia:
Vocês me beijaram, mesclaram-se em minha pele. A Quebrada das Conchas está repleta de duendes. Os habitantes humanos desse lugar säo esses duendes. Também mesclados e beijados por vocês.
E como escutei o silencio, os cantos, os doces timbres de sol e chuva. Conheci nossa mais nova companheira de viagem. A singular Isis. Sobre ela preciso escrever mais um livro.
Percorrer as montanhas, os rios marrons, a busca por cada estrela e constelaçäo que a mim surgia.
Foi uma dor voltar a cidade. Voltar ao egoismo, às paredes, à segurança privada. Quero ir de Salta já. Até porque descobri que meu love story está "me esperando" em Tilcara... e bom... é preciso seguir viagem.
Mas además disso, caras pedras de areia, preciso dizer, o tanto que olhei para seus desenhos talhados pelo vento, para as luzes e as sombras, para as formas e as inconstancias, me deu um horizonte muito além das tuas montanhas. Me reencontrei, e isso foi fantastico.
Chega de adiar a beleza, quero ela aqui, sempre comigo.
Da tua
Lili
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