Quase-mofo, cheia de março de 2007.
Cara Penélope:
Um estranho veio me falar de amor e memórias. Não estranhei, apenas não pude crer em tudo o que ele falava sobre ti.
Tenho confundido pessoas com paredes, e sei que o mesmo acontece contigo. Não consigo mais com a parede da sala. A gente pensa em muitas coisas: destruir, raspar, colorir, ornamentar; pra que fique a nossa cara.
Tudo bobagem, ora querer curar memórias abertas. Paredes não são pessoas, elas são mais silenciosas quando querem nos destruir.
Mas quem sabe um dia a dor possa curar a dor. Quem sabe é isso que acontece, e eu que não me dou por conta. Estou livre agora.
E será que um dia vou conseguir me despir de mim e brincar no teu mundo?
Que rememorar deixe de ser algo tão cruel.
abraço-Te
Eliane
Um comentário:
Oi Eliane
é o Junior de Brasília
gostei desse que eu li, depois leio mais
mas que coisa é essa? respondam, por favor? heheheh esse povo só quer saber de pão, circo e orgia. Eles são muito ocupados para coisas boas
talvez um dia próximo a dor vá curar a dor
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