Desintegração de corpos, crescente de março de 2010.
Caras paredes azuis (agora amarelas):
Eu não tirei tua cor, apenas as palavras e móbiles e pêndulos de memórias bem guardadas. Tão guardadas como um segredo (que já quase esqueci).
Entram outros corpos, o azul ficou (às vezes) ausente da minha vista. Entrou o cinza, o negro, o escuro da noite cheia de silhuetas.
O imaginário turistico que compartilhava contigo, de Buenos Aires, entrou em choque com a pele nova, que aprendeu caminhos do porto e seu oposto.
Talvez vazia, contigo vazia, busquei a igualdade, pois assim como tu, eu escuto, escuto tudo o que se tem a dizer.
Inclusive os milagres. Compartilhar a beleza do silêncio e da luz (que voltou).
O berço da amizade é leve e acolhedor, só faz falta dançar de olhos fechados.
A verdade, é que algo sempre faltará. A sede de construir um mundo novo, ou melhor, uma nova realidade, nunca se sacia. É assim meu degustar, é assim que quero.
Disfrute tua roupa nova e finja que nunca nos vimos.
Lili
2 comentários:
Saudade.
;*
...a luz do sol acendeu a lâmpada em contraste à parede amarela, que lindo acreditar num engano dos olhos...
bjo lili, leticia.
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